OIE dá por encerrada a investigação sobre “mal da vaca louca” no Brasil, mas exportações continuam suspensas – Forbes Brasil
Caso atípico de doença, reconhecido pela OIE, coloca o Brasil novamente no mercado
No início da tarde de hoje (6), a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal), informou que deu por encerrada as investigações sobre o anúncio feito pelo Brasil da constatação de dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença popularmente conhecida como “mal da vaca louca”, em animais de abate.
Em exames laboratoriais realizados no Brasil e no Canadá, os resultados foram para casos atípicos na prova e na contraprova. Para a OIE, vale o resultado do Laboratório de Referência da OIE para BSE na Agência Canadense de Inspeção de Alimentos em Lethbridge, Alberta. A analisada foi retirada de uma vaca de corte de 10 anos, destinada ao abate de emergência em um matadouro.
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Até o final da tarde, nada constava na agenda oficial da ministra Tereza Cristina, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), mas segundo fontes do mercado está marcada para amanhã (7) uma conversa com técnicos do governo chinês. O Brasil suspendeu imediatamente as exportações para o país asiático, assim que os técnicos da vigilância sanitária brasileira identificaram os casos.
Para o retorno das exportações, além do aval da OIE, é necessário que os países compradores também formalizem o parecer da OIE. Por enquanto, as exportações permanecem suspensas.
A exportação de carne bovina no Brasil (in natura e processada) representa um mercado bilionário. No ano passado foram US$ 8,4 bilhões para 2,016 milhões de toneladas embarcadas, ante US$ 7,6 bilhões em 2019. Desde o início do ano, as vendas vem em rota ascendente, com a China liderando as compras. Em relação à suspensão da venda a esse país, desde o início da manhã os principais frigoríficos exportadores do país vêm se manifestando, entre elas Minerva Foods e Marfrig Global Foods. A Marfrig informou que possui outras unidades na América do Sul habilitadas pela China. São 13 plantas, sendo que o Brasil possui sete habilitações, seguido do Uruguai com quatro e Argentina com duas. Já a Minerva informou que a subsidiária Athena Foods segue atendendo a demanda chinesa de carne bovina por contar com quatro plantas de abate, sendo três no Uruguai e uma na Argentina. A empresa disse que foi notificada no último sábado pelo Mapa sobre os casos de EEB em Mato Grosso e Minas Gerais.
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