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Foodtechs já levantaram US$ 1,7 bi e empregam quase 30 mil, aponta estudo

Se os alimentos a base de plantas e sem produtos de origem animal são o que geralmente chamam atenção quando fala-se do mercado de tecnologia e alimentação, um novo estudo mostra que ele é bem mais complexo que isso.

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Um estudo realizado pela Endeavor em parceria com a Pepsico mapeou as principais empresas do setor na América Latina, identificando o quanto já foi levantado, quantas pessoas empregam e onde estão as foodtech.

De acordo com o levantamento, foram identificadas 323 empresas que atuam no setor em 5 países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México, alguns dos principais mercados consumidores do continente.

Dessas, a pesquisa coletou informações de 102 startups e scaleups e concluiu que o total arrecadado já passa de 1,7 bilhão de dólares desde 2011, em uma indústria que emprega 29.000 pessoas. As principais categorias de atividade identificadas foram logística e gerenciamento de dados, seguida por vendas e produtos saudáveis, naturais ou orgânicos.

Ainda segundo a pesquisa, os principais trabalhos do setor estão vinculados a um grupo de 24% das companhias analisadas, que foram capaz de crescer e empregar mais de 50 pessoas. Essas empresas representam atualmente 83% da geração de emprego no mercado de foodtech.

Das startups da região, é mais comum que a expansão internacional aconteça em países como Chile e Argentina, em que 52% e 49%, respectivamente, das empresas ampliaram seus negócios a outros países. O Brasil é o que tem o menor índice nesse sentido: apenas 15% das foodtechs locais buscaram outros mercados. A barreira linguística e a dominância de um mercado consumidor grande podem ajudar a explicar o movimento.

Um dado importante que atesta o crescimento da área diz respeito ao período em que os principais aportes no setor aconteceram: foram 206 rodadas de capital, com 64% tendo sido realizada entre este ano e o ano passado, mostrando que as startups latinas vêm chamando atenção global.

Do total captado, quase metade, cerca de 828 milhões de dólares, foram para empresas localizadas no Brasil.

Fonte

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